O plano surgiu como resultado de experiências, investigações, muita criatividade e dedicação.
Iniciou-se então uma demanda de propagação do Plano Lupinhas e uma missão de fazer chegar os seus benefícios a toda a gente, começando pelos mais novos.

Ele surgiu quando a sua autora, reflectindo sobre as suas experiências, que seriam certamente as experiências de muitas outras pessoas, olhou a seu redor e viu evidenciada uma lacuna de valores e uma ausência de ideais na sociedade.
Isto não está a acontecer numa realidade paralela, mas hoje, neste momento. Pode ser no café que frequenta, na escola do seu filho, na empresa onde trabalha.
Antigamente conhecíamos os mascarados como os heróis do povo. As máscaras eram evidentes e as suas acções apreciadas. Os mascarados de hoje não são heróis mas usam as suas fantasias para escapar como tal. E as máscaras, essas, são quase perfeitas, por isso enganam tão facilmente.
Que exemplo queremos dar às nossas crianças? Quem serão os seus heróis? Porque acções se guiarão?
Um herói deve ser generoso e dotado de bondade. Que não se continue a confundir bondade com consentimento, silêncio e inacção perante o que sabemos errado.
Há que agir e educar, lembrando-nos que, cada um de nós é responsável por isso. O educador não é uma qualificação ou um grau de parentesco. É alguém que se dedica a cultivar em si valores e a transmiti-los aos seus semelhantes. Alguém que valoriza mais aquilo que pode aprender a cada dia, com os seus educandos, do que as rugas que carrega, mantendo então uma mente aberta e flexível.Um herói deve ser generoso e dotado de bondade. Que não se continue a confundir bondade com consentimento, silêncio e inacção perante o que sabemos errado.
Termino com uma frase escutada numa rara ocasião em que se falava do tempo que dedicamos à educação dos nossos e dos outros : "cabe-nos o dever, a honra e o privilégio de educar".
Que seja mais uma semente, que cresça e que dê formosos flores e frutos.
A colaboração de todos é preciosa.
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